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quarta-feira, 31 de março de 2010

Dignidade - A última fronteira



O respeito que a dignidade merece nem tão pouco é discutível. Muitos o parecem questionar, possivelmente fruto de genes coloniais que ainda nos iludem com sonhos de excelência.

Amigos, é um direito “natural” a ferro e fogo conquistado. Únicos, autónomos e livres somos… cada um o é… inatamente o é.

Filhos da dualidade, grandeza e respeitabilidade versus insatisfação e fraqueza… teimosamente entre céu e inferno… aparentemente insignificantes perante os ideais que nos envolvem.

A balança deixou de ser obrigada a apurar sacrifícios pagãos, onde o grupo ao indivíduo se elevava ao ponto da alma deste aos deuses ser oferecida.

Escravos que não eram Homens, civilizações destruídas, minorias erradicadas…

Perversões do passado ainda ensombram um presente frágil e tímido ao que aos valores respeita. Duas vidas não são mais importantes do que uma…um milhão também não. Irrepetíveis somos, com todos os nossos defeitos e virtudes somos, filhos de um deus maior… a dignidade, mais do que uma faculdade é uma exigência de vida, nossa e dos outros.

Em família, entre colegas, amigos, conhecidos e desconhecidos, sem preferências… uma vida não é mais importante do que outra. Do mesmo modo, todos temos defeitos, virtudes, evoluindo ou regredindo diariamente tendo sempre como lema algo muito simples:

“O que eu penso do outro, ele poderá facilmente pensar pior de mim”.

É bem verdade que, instintivamente, dúvidas subsistem e hesitamos colocar a vida de um ente querido ao mesmo nível da de um estranho… se chegaram a esta linha deve ser mais ou menos esse o pensamento comum… mas não é disso que se trata, não há que confundir dignidade, enquanto humanos, com laços de amizade, parentesco ou amor.

Confesso que, defensor acérrimo que sou, algo me perturba e que vai ficar para um próximo texto. No entanto, na era dos ditos selvagens, ser ancião era sinal de experiência, merecedor de respeito e alguns degraus acima na hierarquia… E hoje? Tudo o acima referido faz parte das leis que nos regem, não que o fosse necessário visto tratar-se de um direito “natural”.

Teoria ou prática?
Agora...
Utopia? Não...

Indiciado por nem sempre deixar a minha opinião pessoal, considero-a, à dignidade, a última fronteira, o último marco que nos falta ainda assimilar enquanto Humanos..

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