Ó PESSOAL...

...Visitem-se uns aos outros...cliquem nos cartões e conheçam os outros sócios.
Não deixem também de ver as publicações anteriores. Há sempre coisas interessantes que por vezes nos passam ao lado...

quarta-feira, 31 de março de 2010

MAGA

São estes os desejos para todos os visitantes e amigos deste clube...

Que nesta Páscoa o Sr.Coelho venha carregado de apetitosos ovos, que ao serem abertos derramem para vossas mãos muitas felicidades, paz e amor!

FELIZ PÁSCOA !!!!

Dignidade - A última fronteira



O respeito que a dignidade merece nem tão pouco é discutível. Muitos o parecem questionar, possivelmente fruto de genes coloniais que ainda nos iludem com sonhos de excelência.

Amigos, é um direito “natural” a ferro e fogo conquistado. Únicos, autónomos e livres somos… cada um o é… inatamente o é.

Filhos da dualidade, grandeza e respeitabilidade versus insatisfação e fraqueza… teimosamente entre céu e inferno… aparentemente insignificantes perante os ideais que nos envolvem.

A balança deixou de ser obrigada a apurar sacrifícios pagãos, onde o grupo ao indivíduo se elevava ao ponto da alma deste aos deuses ser oferecida.

Escravos que não eram Homens, civilizações destruídas, minorias erradicadas…

Perversões do passado ainda ensombram um presente frágil e tímido ao que aos valores respeita. Duas vidas não são mais importantes do que uma…um milhão também não. Irrepetíveis somos, com todos os nossos defeitos e virtudes somos, filhos de um deus maior… a dignidade, mais do que uma faculdade é uma exigência de vida, nossa e dos outros.

Em família, entre colegas, amigos, conhecidos e desconhecidos, sem preferências… uma vida não é mais importante do que outra. Do mesmo modo, todos temos defeitos, virtudes, evoluindo ou regredindo diariamente tendo sempre como lema algo muito simples:

“O que eu penso do outro, ele poderá facilmente pensar pior de mim”.

É bem verdade que, instintivamente, dúvidas subsistem e hesitamos colocar a vida de um ente querido ao mesmo nível da de um estranho… se chegaram a esta linha deve ser mais ou menos esse o pensamento comum… mas não é disso que se trata, não há que confundir dignidade, enquanto humanos, com laços de amizade, parentesco ou amor.

Confesso que, defensor acérrimo que sou, algo me perturba e que vai ficar para um próximo texto. No entanto, na era dos ditos selvagens, ser ancião era sinal de experiência, merecedor de respeito e alguns degraus acima na hierarquia… E hoje? Tudo o acima referido faz parte das leis que nos regem, não que o fosse necessário visto tratar-se de um direito “natural”.

Teoria ou prática?
Agora...
Utopia? Não...

Indiciado por nem sempre deixar a minha opinião pessoal, considero-a, à dignidade, a última fronteira, o último marco que nos falta ainda assimilar enquanto Humanos..

quarta-feira, 24 de março de 2010

Eu Falo... Mas Não Te Quero Ouvir...



Existem dias que parecem noites e noites que com nada se parecem… É muito provável que hoje seja um desses… no entanto a hora de almoço foi algo animada com a “Ética” como tema.

Alguns colegas meus parecem-na ter descoberto, a ética, apenas pela publicação interna de um código a versar sobre a mesma… meus senhores, conhecida ou não, essa senhora rivaliza temporalmente com a mais antiga profissão do mundo… O facto de intitularmos de lupanário, pode parecer mais agradável ao ouvido mas não deixa de ter como significado um bordel, eventualmente dos mais mal frequentados…

É mesmo assim tão simples... as palavras têm significados. Ética é tão antiga como Adão e sua maçã… distinguir entre o bem e o mal começa na infância, modos de actuar em sociedade, o respeito pelos outros. Muitos já ouviram “não olhar a meios para alcançar fins”… pode originar sem dúvida algo muito pouco ético…

Igualmente já há muito versavam seus deveres no código do trabalho, ainda que palavras as leve o vento….

É claro que devo respeito em relação à entidade que me patrocina o dia a dia, como tal devo actuar condignamente, não é somente a justiça que tem segredo… há enumeras situações da vida corrente de uma empresa que devem ficar entre portas quer por motivos de competitividade ou más interpretações de quem analisa algo sem um processo por inteiro ou conhecimentos técnicos adequados.

O trabalho deve ser efectuado com ética como assim o deve ser o nosso dia a dia, simplesmente longe parece estar o tempo onde os outros nos mereciam respeito e valores se pareciam erguer... ou o seriam por coacção ou mentalidade de rebanho?

Vivemos num tempo feroz, egoísta e centrados em nós mesmos, “eu falo” mas “não te quero ouvir”…

quarta-feira, 17 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

Pai


Quando era miúda aprendi uma canção que era assim:
"Papazito já te tenho dito que não é bonito andares a enganar-me
Papazito já te tenho dito que não é bonito andares a enganar-me
Chora agora papazito chora que me vou embora pra não mais voltar
Chora agora papazito chora que me vou embora pra não mais voltar"
Lembro de a repetir vezes sem conta, a modos de desafio, escondida atrás de um canto ou de um cortinado, nos poucos momentos que via o meu pai em casa.
O meu pai sempre foi uma referência para mim. Sempre foi uma pessoa que eu admirei, se calhar pelos altos e baixos, sobretudo pelas vezes que caiu e que se reergueu ao longo dos seus sessenta e sete anos de idade. Não o quero comparar aos meus avós, seus pais. Não quero, nem posso. Mas o meu pai é o meu papá. Até hoje. Tenho 45 anos e ele continua a ser o papá.
Um destes dias telefonei-lhe (já não me lembro bem a propósito do quê) e perguntei-lhe, disfarçando a voz: papá, sabes quem fala? Ele respondeu, “claro que sei! Tenho quatro filhos, mas só um é que me trata por papá!”
Os meus amigos riem-se quando me ouvem atender-lhe o telefone: “ Sim, Papá”. Mas eu não me importo. É o meu papá, sim. Nos últimos três/quatro anos da minha vida, devo-lhe mais ternura, preocupações e carinho do que uma criança de três anos deve ao seu papá. Está sempre presente. Incondicionalmente a meu lado. Silenciosamente, mas a meu lado. Sofre as minhas dores e ainda sofre mais do que se eu tivesse cinco anos, porque as dores aos 45 são maiores do que aos 5 e ele sente isso. Maiores e parece que se multiplicam da noite para o dia. E também são maiores para uma papá de 67 anos do que para um papá de 25 anos, a quem já lhe faltam as forças e já lhe sobram os desgostos e o cansaço de uma vida, vivida num compasso de ritmo composto e um andamento entre o grave e o prestíssimo, passando por um alegro de quando em vez, numa panóplia de tonalidades que abrange do Dó menor ao Sol maior.
Recorda outros tempos, os tempos em que eu tinha cinco anos e ele vinte e cinco ou vinte e seis; os tempos em que os meus avós também estavam presentes e as dores eram repartidas por uma família; os tempos em que as dores eram outras e em que ele não era o “chefe” de quem se esperava o impossível, em que ele não era o pai de uma família, o responsável máximo e ao mesmo tempo o bicho papão, o monstro das bolachas, era apenas o papazito.
Para mim será sempre assim, o meu papá. O maestro da orquestra de um andamento Vivace de uma Valsa em Sol maior, aquela do:
"Papazito já te tenho dito que nunca me enganaste.
Não chores papazito que eu nunca me irei embora para não mais voltar. "
Amo-te muito, papá.

sábado, 13 de março de 2010

Novidades

Caros bloguistas,

Não deixem de visitar o meu blog e ver as novidades diárias.

Comentem, participem, são todos bem-vindos!

Espero-vos aqui!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Olá amigos!

Conto com vocês,amigos, não deixem de passar pelo meu blogue que foi actualizado ontem. Tenho coisas novas ... Basta clicar aqui ... e... vá, sejam simpáticos e comentem.

Abraços
Maria Souza

quinta-feira, 4 de março de 2010

MAGA

Então, ninguém escreve nada neste blog?
Será que não há ninguém que tenha algo para dizer? Divertido, triste, enfadonho, sei lá, qualquer coisa...
Falem sobre o tempo, sobre comida, livros, poesia, qualquer assunto é bem vindo (só não falem de política, religião ou futebol, isso não por favor). É preciso é comunicar... e se isto aqui é um clube, mas ninguém diz nada, expliquem-me por favor, para que serve?
Olhem, escrevam sobre isso!